Em um setor em que cada centímetro pode representar milhares de reais — e cada decisão, o sucesso ou fracasso de uma obra — acompanhar mudanças de projeto com precisão não é opcional. É essencial.
E durante muito tempo, a principal forma de fazer isso foi usando o bom e velho CAD.
AutoCAD, ZWCAD, BricsCAD… seja qual for a variação, todos trazem ferramentas que permitem sobrepor desenhos, aplicar filtros, destacar alterações e até gerar arquivos comparativos.
Mas a pergunta que muitos profissionais ainda evitam fazer é:
em pleno 2025, com tantos avanços em tecnologia de gestão de projetos, ainda vale a pena depender do CAD para comparar versões de desenho?
A resposta — principalmente se você atua em obras com múltiplas disciplinas, revisões frequentes e equipes distribuídas — pode te surpreender.
Como funciona a comparação no CAD: promessas e limites
Ferramentas como o comando COMPARE (AutoCAD) ou o comparador visual do ZWCAD foram criadas para resolver um problema real: mostrar o que mudou entre uma versão e outra de um mesmo arquivo DWG.
Elas funcionam com base na sobreposição gráfica de duas versões:
- Elementos comuns aparecem em cinza
- Itens adicionados aparecem em verde
- Itens removidos aparecem em vermelho
- Em alguns casos, é possível usar “nuvens de revisão” para indicar conjuntos de alterações
Além disso, alguns softwares permitem exportar um snapshot visual da comparação ou até importar elementos de um arquivo para outro, facilitando pequenas reconciliações.
Mas apesar de úteis, essas funcionalidades têm um custo.
Os 5 grandes gargalos da comparação no CAD
1. Dependência de arquivos DWG
A comparação só funciona com arquivos nativos do CAD.
Se o projeto foi compartilhado em PDF ou impresso, o processo volta à estaca zero — ou exige conversões, que podem comprometer a precisão.
2. Processo manual e sujeito a erro
Ainda que o CAD destaque alterações, a interpretação é feita pelo usuário.
Isso significa zoom in, zoom out, verificar camada por camada, revisar dezenas de pranchas… tudo com base em leitura visual.
O risco de deixar algo passar é real — e, no canteiro, isso custa caro.
3. Limitações técnicas
O comparador do AutoCAD, por exemplo:
- Funciona apenas no espaço Modelo
- Não suporta objetos ou nuvens de pontos
- Só funciona em Wireframe 2D, sem compatibilidade com vistas isométricas
Ou seja, se o seu projeto tem algum nível de complexidade ou integração com outras ferramentas, boa parte das alterações podem passar despercebidas.
4. Baixa rastreabilidade
Após a comparação, o que você tem é uma visualização.
Não há registro automático de quem alterou, quando, por quê, ou qual foi o impacto da mudança.
Em caso de conflitos, a rastreabilidade simplesmente não existe.
5. Baixa integração com o fluxo da obra
O comparador de CAD não se conecta a cronogramas, apontamentos, tarefas, checklists ou notificações.
Ou seja, mesmo após descobrir o que mudou, a comunicação com o time de campo continua dependendo de e-mail, planilha ou papel.
Comparação inteligente: como plataformas como a ConstruCode mudam o jogo
Agora imagine um cenário diferente:
- Você sobe uma nova prancha no sistema – tanto em PDF ou DWG
- A plataforma automaticamente reconhece que há uma versão anterior daquele mesmo documento.
- Em segundos, ela te mostra o que foi alterado, removido ou adicionado — com total precisão visual.
- Essas mudanças ficam registradas na linha do tempo da obra.
- E o melhor: tudo isso integrado ao celular da equipe de campo, que acessa sempre a última versão, com clareza.
Esse não é um cenário hipotético.
É o que a ConstruCode já entrega para milhares de obras em todo o Brasil.
O comparador da ConstruCode em ação
O recurso de comparação de versões da ConstruCode foi pensado especificamente para a construção civil.

Isso significa que ele resolve problemas reais de quem lida com revisões de projeto no dia a dia:
| Problema comum | Solução na ConstruCode |
|---|---|
| Equipe acessando prancha desatualizada | Plataforma só mostra a última versão válida |
| Alterações passam despercebidas | Mudanças são automaticamente destacadas |
| Falta de rastreabilidade | Histórico de revisões por data, usuário e descrição |
| Demora na aprovação | Central de revisões com controle de status e notificações |
| Comunicação falha entre projeto e execução | Tudo sincronizado entre escritório e obra, com app mobile |
E o impacto disso na prática?
- Menos retrabalho: ao evitar execução com base em versão antiga
- Mais agilidade: revisões validadas em minutos, não dias
- Mais controle: histórico técnico acessível a qualquer momento
- Mais segurança jurídica: registro de todas as alterações com responsáveis
- Equipe mais produtiva: engenheiros gastam tempo construindo, não procurando versão
Conclusão: seguir comparando no CAD é apostar na complexidade
Sim, o CAD tem (e sempre terá) seu lugar como ferramenta de projeto.
Mas insistir em usá-lo como ferramenta principal para comparar versões é como usar régua e esquadro quando o mundo já trabalha com laser scanner.
Você pode até conseguir o resultado.
Mas vai gastar mais tempo, mais energia — e correr muito mais riscos.
Quer ver como a comparação inteligente funciona na prática?
Agende uma demonstração com nosso time e veja por que engenheiros, arquitetos e diretores técnicos estão migrando da sobreposição manual para uma gestão automatizada, segura e eficiente de revisões.
Fonte: ConstruCode – Blog – ConstruCode










